“M8 – quando a morte socorre a vida”: a morte social retratada nas telas

O filme nacional “M8 – Quando a morte socorre a vida” conta a história de um recém-ingresso na faculdade de Medicina, que encontra o corpo M8 durante suas aulas iniciais de anatomia. Existe um mistério em torno da identidade de quem é aquele corpo, provocando diversas angústias e reflexões no protagonista. No transcorrer do filme é possível ver que existem diversos desdobramentos que se encaixam, envolvendo religiões afro-brasileiras, racismo e movimentos sociais liderados por mulheres negras.

Como o “nós e eles” divide o Brasil em um cenário de pandemia

Na obra “Como as democracias morrem”, algumas características nos ajudam a reconhecer líderes autoritários. Dentre elas ressaltamos o ataque a rivais partidários, encorajamento à violência contra aqueles que não compartilham de suas ideais, e, por fim, propensão a restringir liberdades, nesse caso a de expressão por parte da mídia. É possível notar não só o viés autoritário do governo federal como também sua propensão a dicotomizar e rivalizar, dividindo o cenário político e social entre “nós” e “eles”.

Negacionismo e armamento da população são ameaças à vida dos próprios policiais

O discurso de que a segurança pública e o combate à corrupção seriam prioridades convenceu muita gente de que a sensação de insegurança acabaria se o país estivesse sob uma nova direção. Na prática, porém, os profissionais de segurança passaram a correr riscos desnecessários sem que houvesse a contrapartida devida. Destaco duas fontes permanentes de insegurança para quem atua nessa área: o negacionismo acerca do Coronavírus e a política de liberação do uso de armas de fogo.

Sindicato dos Policiais Civis do Ceará cobra medidas de prevenção contra a Covid-19

Sindicato dos Policiais Civis do Ceará cobrou a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e a Delegacia Geral pela adoção de medidas de prevenção para os profissionais. A categoria pede a volta do revezamento, medida adotada na primeira onda da pandemia no primeiro semestre de 2020, além de prioridade na vacinação. A recomendação é que os boletins de ocorrência sejam feitos por meio da Delegacia Eletrônica.

Na América de Trump, homicídios dispararam em 2020. O que isso tem a ver com o Brasil?

Por Ricardo Moura De acordo com uma reportagem publicada pela National Public Radio, os homicídios nos Estados Unidos, assim como ocorreu no Brasil, cresceram de forma descontrolada em 2020, ano em que a pandemia do Coronavírus assolou o planeta. Em Chicago, os assassinatos aumentaram 50%, Los Angeles registrou um crescimento de 50% na violência letalContinuarContinuar lendo “Na América de Trump, homicídios dispararam em 2020. O que isso tem a ver com o Brasil?”

A cor dos (nossos) mortos

Quando o Estado omite a informação da raça do indivíduo morto, nega a ele o direito derradeiro a uma identidade pública. Trata-o como um qualquer. Pior: nega aos que ainda estão vivos e são da mesma cor a chance de implementação de uma política efetiva de inclusão, já que não há como discutir política pública, não importa qual o âmbito em questão, desconsiderando a etnia. Pois é ela, a raça/etnia, um traço de identidade que define o destino de muitos indivíduos. Se o é em vida, que o seja em morte.

Em uma semana, dois inspetores da Polícia Civil do Ceará morrem por causa da Covid-19

Os inspetores da Polícia Civil do Ceará, Flávio Antonio Moreira Gomes (aposentado) e Gabriel Torres Júnior foram mortos em decorrência da Covid-19 na semana passada. A informação sobre os óbitos foi compartilhada no perfil do Instagram do Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpol). Na ocasião, o sindicato reforçou os cuidados a serem tomados na prevenção à doença.

Com apoio de judiciário e órgãos de segurança, Bolsonaro investe em milicianização da sociedade

Estruturar milícias civis exige tempo e organização. Quando o governante possui o sistema de justiça criminal do seu lado, haja vista o modo como os familiares do presidente são blindados de toda e qualquer investigação, tal investimento de recursos e energia não se torna tão necessário. Basta insuflar volta e meia os aliados, mantendo permanentemente o clima de ameaça de uma ruptura institucional. Há um jogo de espelhos entre o poder que se tem e o superdimensionamento dele. É fundamental que possamos distinguir o que é blefe de uma cartada realmente decisiva.

Sobre Izolda Cela, juventudes, prevenção e a política de contenção do Estado do Ceará

Izolda Cela é um símbolo de como as políticas integrais de prevenção deram lugar a uma política de segurança pública de contenção ao longo do governo Camilo Santana (PT). Nomeada coordenadora-executiva do Pacto por um Ceará Pacífico, programa que tentou repetir o êxito do Pacto pela Vida pernambucano, a vice-governadora assistiu à silenciosa transformação da proposta original em um modelo de segurança pública voltado primordialmente para o policiamento tático.