Secretaria de Administração Penitenciária publicou hoje, no Diário Oficial, portaria sobre plano de retomada gradual de visitas no sistema prisional do Ceará. O documento descreve critérios para o retorno de visitantes às unidades prisionais. As medidas começam a valer a partir do próximo dia 29.Unidades em municípios que estejam na fase 4 da retomada, obedecerãoContinuar lendo “Presídios cearenses voltam a receber visitas esta semana”
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“Queen e Slim”, o amor em tempos de Black Lives Matter
Dentro da proposta de discutir e analisar obras artísticas que versam sobre a temática da violência e da segurança pública, damos início à seção “Linguagens da Violência” com a resenha do filme “Queen e Slim”. A advogada Natália Pinto traça paralelos entre a história de amor contada na película e suas inter-relações com a políticaContinuar lendo ““Queen e Slim”, o amor em tempos de Black Lives Matter”
Se a violência é contagiosa, por que não a tratamos como uma epidemia?
Estudos que analisam a violência como um fenômeno com características semelhantes a uma epidemia são cada vez mais comuns. Haveria pelo menos três componentes semelhantes a uma doença contagiosa: aglomeração em pontos determinados, disseminação no espaço e no tempo e transmissão pessoa-a-pessoa. Vale ressaltar que não se trata de uma concepção biologizante da violência, mas do modo como ela se propaga a partir de uma prática apreendida em boa parte de forma inconsciente.
O que há por trás da liberação do acesso às armas de fogo?
Em última instância, o discurso de Bolsonaro é um forte estímulo para a formação de grupos armados que compartilham de sua ideologia e do seu projeto de poder, ambos travestidos sob a fantasia de uma “guerra” pela defesa dos valores citados pelo próprio presidente na reunião: família, Deus, Brasil, armamento, liberdade de expressão e livre mercado. Não à toa está sendo cada vez mais comum se deparar com parlamentares portando armas nas redes sociais e membros do próprio governo fazendo menção ao uso de armamentos.
Unificação das PMs e tipificação prévia de feminicídio estão entre propostas para Plano Nacional de Segurança
Por Ricardo Moura e Nathan Monte O Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSP) está passando por uma atualização. Para tanto, uma consulta pública está sendo realizada por meio do portal https://edemocracia.mj.gov.br/wikilegis/bill/7, até o dia 28 de agosto. Embora as sugestões de mudanças não tragam a garantia de serem implementadas, o debate públicoContinuar lendo “Unificação das PMs e tipificação prévia de feminicídio estão entre propostas para Plano Nacional de Segurança”
Livro aborda as políticas públicas diante do crescimento de facções criminosas
As facções se tornaram uma expressão corrente em nosso vocabulário. Ao mesmo tempo, é possível perceber a dificuldade de se estruturar uma ação coordenada que vise a sua repressão. A advogada Natália Pinto Costa aborda essa relação em pesquisa que virou livro. Pesquisa analisa propostas de prevenção que abordassem especificamente as chacinas e micro chacinas que ocorriam com frequência, tanto dentro dos presídios como extramuros.
ARTIGO: Retórica e prática da guerra na Segurança Pública
O filósofo Jean Pierre aborda o vínculo existente entre guerra e segurança pública, bem como as possibilidades de desmilitarização da sociedade. Trata-se de um paradoxo desejar uma Segurança Pública com um aparato de militar de guerra e, principalmente, com a utilização deste aparato cada vez mais no cotidiano da população
Plano Nacional de Segurança Pública passa por atualização; saiba como participar
A participação da sociedade é fundamental para a construção de ações efetivas na área de segurança pública e defesa social. O blog inicia uma série de matérias sobre o plano tendo em vista contribuir para que a participação popular possa se fazer representada na legislação. Contribuições podem ser enviadas até 28 de agosto.
“O Estado não é um agente humanizador. O Estado é mantenedor dessa condição de privilégio”, afirma novo presidente do Copen
Em entrevista, Cláudio Justa aborda o processo de desumanização promovido pelo Estado em suas políticas de segurança e prisional. “O Estado brasileiro não tem condições de humanização em nenhum lugar, a não ser na Avenida Paulista. As zonas que estão fora do campo do raio de retribuição do mercado não têm humanização. O Estado não é um agente humanizador. O Estado é mantenedor dessa condição de privilégio”, afirma.
Homicídios caem em julho no Ceará, mas números permanecem maiores que ano passado
Os dados consolidados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) sobre Crime Violento Letal Intencional (CVLI) divulgados nesta semana mostram uma tendência de queda da violência no Ceará na comparação com os meses anteriores. Julho registrou 295 homicídios, número menor que junho, quando foram contabilizados 357 assassinatos. Janeiro foi o mês menos violentoContinuar lendo “Homicídios caem em julho no Ceará, mas números permanecem maiores que ano passado”