Desde o último dia 4 de abril, professores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) estão em greve, reivindicando reajuste salarial e denunciando a falta de efetivo e infraestrutura da Universidade. Em contato com o Blog, a UECE, por meio de nota oficial, garantiu que nenhum “professor efetivo, estando ou não em estágio probatório, irá ser exonerado de seu cargo devido à participação de movimento grevista”.
Havia o temor, por parte do Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual do Ceará (Sinduece), que, passados 30 dias de paralisação, os professores em estágio probatório fossem exonerados sumariamente do cargo. Ainda conforme o Sindicato, coordenadores e diretores que não informarem o nome dos funcionários que aderiram à paralisação serão processados por improbidade. Isso poderá resultar, em última instância, na perda da função e emprego.
De acordo com Nilson Cardoso, diretor do Sinduece, a instituição estadual não foi a única a entrar em greve. Conforme explica, a Universidade Regional do Cariri (Urca) e a Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), também aderiram, no último dia 9, ao movimento de paralisação.