Por Ricardo Moura A notícia pegou todo mundo de surpresa. Na hora do almoço, André Costa, o então secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) participava de um seminário online onde expunha um balanço das ações de sua pasta. Cerca de três horas depois, o delegado da PF já não ocupava mais o comandoContinuarContinuar lendo “A saída do anti-Capitão Wagner”
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Mortes de brancos caem enquanto a de negros aumentam, é por isso que Fortaleza nunca mais se apavorou
A pauta do “Fortaleza Apavorada” restringia-se a uma faixa territorial e de renda muito específicas. Com ajustes no policiamento, a quantidade de furtos, assaltos e arrastões caiu, diminuindo a sensação de insegurança vivida por moradores das áreas mais ricas e urbanizadas. A periferia, por sua vez,só pôde sentir-se relativamente segura no período da “paz” entre as facções.
Presídios cearenses voltam a receber visitas esta semana
Secretaria de Administração Penitenciária publicou hoje, no Diário Oficial, portaria sobre plano de retomada gradual de visitas no sistema prisional do Ceará. O documento descreve critérios para o retorno de visitantes às unidades prisionais. As medidas começam a valer a partir do próximo dia 29.Unidades em municípios que estejam na fase 4 da retomada, obedecerãoContinuarContinuar lendo “Presídios cearenses voltam a receber visitas esta semana”
Se a violência é contagiosa, por que não a tratamos como uma epidemia?
Estudos que analisam a violência como um fenômeno com características semelhantes a uma epidemia são cada vez mais comuns. Haveria pelo menos três componentes semelhantes a uma doença contagiosa: aglomeração em pontos determinados, disseminação no espaço e no tempo e transmissão pessoa-a-pessoa. Vale ressaltar que não se trata de uma concepção biologizante da violência, mas do modo como ela se propaga a partir de uma prática apreendida em boa parte de forma inconsciente.
O que há por trás da liberação do acesso às armas de fogo?
Em última instância, o discurso de Bolsonaro é um forte estímulo para a formação de grupos armados que compartilham de sua ideologia e do seu projeto de poder, ambos travestidos sob a fantasia de uma “guerra” pela defesa dos valores citados pelo próprio presidente na reunião: família, Deus, Brasil, armamento, liberdade de expressão e livre mercado. Não à toa está sendo cada vez mais comum se deparar com parlamentares portando armas nas redes sociais e membros do próprio governo fazendo menção ao uso de armamentos.
Unificação das PMs e tipificação prévia de feminicídio estão entre propostas para Plano Nacional de Segurança
Por Ricardo Moura e Nathan Monte O Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSP) está passando por uma atualização. Para tanto, uma consulta pública está sendo realizada por meio do portal https://edemocracia.mj.gov.br/wikilegis/bill/7, até o dia 28 de agosto. Embora as sugestões de mudanças não tragam a garantia de serem implementadas, o debate públicoContinuarContinuar lendo “Unificação das PMs e tipificação prévia de feminicídio estão entre propostas para Plano Nacional de Segurança”
ARTIGO: Retórica e prática da guerra na Segurança Pública
O filósofo Jean Pierre aborda o vínculo existente entre guerra e segurança pública, bem como as possibilidades de desmilitarização da sociedade. Trata-se de um paradoxo desejar uma Segurança Pública com um aparato de militar de guerra e, principalmente, com a utilização deste aparato cada vez mais no cotidiano da população
Plano Nacional de Segurança Pública passa por atualização; saiba como participar
A participação da sociedade é fundamental para a construção de ações efetivas na área de segurança pública e defesa social. O blog inicia uma série de matérias sobre o plano tendo em vista contribuir para que a participação popular possa se fazer representada na legislação. Contribuições podem ser enviadas até 28 de agosto.
“O Estado não é um agente humanizador. O Estado é mantenedor dessa condição de privilégio”, afirma novo presidente do Copen
Em entrevista, Cláudio Justa aborda o processo de desumanização promovido pelo Estado em suas políticas de segurança e prisional. “O Estado brasileiro não tem condições de humanização em nenhum lugar, a não ser na Avenida Paulista. As zonas que estão fora do campo do raio de retribuição do mercado não têm humanização. O Estado não é um agente humanizador. O Estado é mantenedor dessa condição de privilégio”, afirma.
Homicídios caem em julho no Ceará, mas números permanecem maiores que ano passado
Os dados consolidados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) sobre Crime Violento Letal Intencional (CVLI) divulgados nesta semana mostram uma tendência de queda da violência no Ceará na comparação com os meses anteriores. Julho registrou 295 homicídios, número menor que junho, quando foram contabilizados 357 assassinatos. Janeiro foi o mês menos violentoContinuarContinuar lendo “Homicídios caem em julho no Ceará, mas números permanecem maiores que ano passado”
