A saída do anti-Capitão Wagner

Por Ricardo Moura A notícia pegou todo mundo de surpresa. Na hora do almoço, André Costa, o então secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) participava de um seminário online onde expunha um balanço das ações de sua pasta. Cerca de três horas depois, o delegado da PF já não ocupava mais o comandoContinuarContinuar lendo “A saída do anti-Capitão Wagner”

Presídios cearenses voltam a receber visitas esta semana

Secretaria de Administração Penitenciária publicou hoje, no Diário Oficial, portaria sobre plano de retomada gradual de visitas no sistema prisional do Ceará. O documento descreve critérios para o retorno de visitantes às unidades prisionais. As medidas começam a valer a partir do próximo dia 29.Unidades em municípios que estejam na fase 4 da retomada, obedecerãoContinuarContinuar lendo “Presídios cearenses voltam a receber visitas esta semana”

Se a violência é contagiosa, por que não a tratamos como uma epidemia?

Estudos que analisam a violência como um fenômeno com características semelhantes a uma epidemia são cada vez mais comuns. Haveria pelo menos três componentes semelhantes a uma doença contagiosa: aglomeração em pontos determinados, disseminação no espaço e no tempo e transmissão pessoa-a-pessoa. Vale ressaltar que não se trata de uma concepção biologizante da violência, mas do modo como ela se propaga a partir de uma prática apreendida em boa parte de forma inconsciente.

ARTIGO: Retórica e prática da guerra na Segurança Pública

O filósofo Jean Pierre aborda o vínculo existente entre guerra e segurança pública, bem como as possibilidades de desmilitarização da sociedade. Trata-se de um paradoxo desejar uma Segurança Pública com um aparato de militar de guerra e, principalmente, com a utilização deste aparato cada vez mais no cotidiano da população

“O Estado não é um agente humanizador. O Estado é mantenedor dessa condição de privilégio”, afirma novo presidente do Copen

Em entrevista, Cláudio Justa aborda o processo de desumanização promovido pelo Estado em suas políticas de segurança e prisional. “O Estado brasileiro não tem condições de humanização em nenhum lugar, a não ser na Avenida Paulista. As zonas que estão fora do campo do raio de retribuição do mercado não têm humanização. O Estado não é um agente humanizador. O Estado é mantenedor dessa condição de privilégio”, afirma.

Homicídios caem em julho no Ceará, mas números permanecem maiores que ano passado

Os dados consolidados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) sobre Crime Violento Letal Intencional (CVLI) divulgados nesta semana mostram uma tendência de queda da violência no Ceará na comparação com os meses anteriores. Julho registrou 295 homicídios, número menor que junho, quando foram contabilizados 357 assassinatos. Janeiro foi o mês menos violentoContinuarContinuar lendo “Homicídios caem em julho no Ceará, mas números permanecem maiores que ano passado”

ARTIGO: A Controladoria Geral de Disciplina (CGD) e sua encruzilhada

Por Ricardo Moura Conforme O POVO noticia hoje a secretária da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), Cândida Torres, pediu exoneração do cargo alegando problemas de saúde. Rodrigo Bona Carneiro já aparece no Diário Oficial do Estado como secretário respondendo pela pasta. A despeito da troca de comandoContinuarContinuar lendo “ARTIGO: A Controladoria Geral de Disciplina (CGD) e sua encruzilhada”

ARTIGO: As possibilidades de uma polícia antifascista

Por Ricardo Moura A expressão “antifascista” ganhou um novo protagonismo durante a pandemia. O símbolo do movimento, formado por duas bandeiras em um círculo, ressurgiu sob os mais diversos formatos e cores em meio à discussão sobre os potenciais riscos que a nossa democracia corre. Para quem quiser saber contra quem os antifascistas lutam, recomendoContinuarContinuar lendo “ARTIGO: As possibilidades de uma polícia antifascista”

ARTIGO: Politização, violência policial e impunidade

Por Ricardo Moura A nossa crônica falta de memória é uma aliada com a qual os políticos sempre podem contar. Em uma conversa no Youtube, na semana passada, o governador Camilo Santana (PT) criticou o que denomina de “politização das polícias”, cujo ponto culminante teria sido o motim ocorrido na Polícia Militar em fevereiro. PorContinuarContinuar lendo “ARTIGO: Politização, violência policial e impunidade”