Entre os dias 4 e 5 de novembro de 2014, 11 jovens foram assassinados em diversos bairros de Belém por policiais militares. A causa alegada para a matança foi a morte do cabo Antônio Marcos da Silva Figueiredo, mais conhecido como Pety.
Um ano depois, na periferia de Fortaleza, onze pessoas foram executadas entre os dias 11 e 12 de novembro, em diversos bairros da Grande Messejana, no que ficou conhecido como a Chacina do Curió. O motivo para tantas mortes, novamente, deveria-se a uma retaliação pela morte do soldado PM Valtermberg Chaves Serpa, que morreu após reagir a um roubo contra a esposa dele. O que há de comum e o que diferencia essas duas chacinas?
Arquivos da tag:homicídios
Ciro afirma que jovens são reféns da “universidade do crime” e pede tempo a Elmano na segurança
O ex-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), participou de uma palestra sobre Direito e Segurança Pública promovida pela Comissão de Segurança Pública da OAB, na última quarta-feira, 21, na sede da entidade. Ex-governadores do Estado serão convidados a participar
A chacina do Curió e o nosso pacto civilizatório em xeque
Mais que uma simples ação penal, a chacina do Curió é um marco na delimitação do que pode ser tolerado pela sociedade. Não é possível que um crime de tal dimensão permaneça impune por ainda mais tempo. A resposta a essas questões começam a ser dadas esta semana a partir do julgamento dos primeiros policiais militares denunciados.
O adoecimento policial e o “direito a ter direitos”
As políticas de prevenção não podem se reduzir a meras ações de afastamento do policial adoecido das ruas e/ou sua transferência para outro local de trabalho. E muitas dessas ações são tidas e vivenciadas pelos policiais adoecidos como castigo e não como medidas de tratamento, cuidado e apoio.
Professor vítima de latrocínio: crime seria premeditado para obter dinheiro do precatório
O autor do crime, identificado apenas como Erickson, foi contratado pela família para prestar serviços como pintor. O crime teria sido motivado pela forma de pagamento. Erickson teria exigido que o dinheiro do pagamento fosse transferido via Pix. Contudo, o casal afirmou que só poderia realizar o pagamento por meio de Transferência Eletrônica Disponível (TED).
Unifor inaugura Núcleo de Apoio às Vítimas de Violência Urbana
O projeto visa oferecer assistência interdisciplinar às vítimas de violência e, para isso, contará com o acompanhamento de profissionais da área da saúde e do direito. Estudantes dos cursos de Direito e Psicologia da Unifor também participarão da iniciativa, que será instalada no Escritório de Práticas Jurídicas da Unifor (EPJ) localizado no bloco Z.
Roseno prevê nacionalização do caso Mizael e do desaparecimento da tia
O deputado Renato Roseno pontua que o caso de Mizael é um dos 14 casos de assassinatos decorrentes de violência policial que estão sendo monitorados pelo gabinete. Ele acrescenta que “o desaparecimento da principal testemunha é muitíssimo preocupante” e, por esse motivo, demanda de uma investigação mais criteriosa.
A tempestade perfeita da violência letal no Ceará chegou ao fim?
Um estudo do Ipea apontou sete fatores para o aumento no número de assassinatos: efetivo policial, taxa de encarceramento, percentual de jovens na população, drogas ilícitas, armas de fogo, renda per capita e desigualdade. Desse total, o Ceará registrou resultados favoráveis em apenas dois índices. Não por acaso, a violência letal explodiu no Estado no início dos anos 2000. A possibilidade de manutenção da curva decrescente de homicídios no Ceará seria um sinal de que a “tempestade perfeita” que provocou recordes na violência letal finalmente chegou ao seu fim?
Atuar apenas sobre os sintomas não tornará as escolas mais seguras
Brasil transplantou elementos da cultura de violência dos EUA que impulsionam casos de ataques e atentados contra escolas. As ações chocam pelo grau de perversidade e pela vulnerabilidade de crianças e adolescentes. Cenas que eram vistas apenas no exterior passaram a estampar com certa regularidade nossos noticiários. Desde setembro do ano passado, pelo menos um caso de repercussão nacional de atentado em escolas é registrado no Brasil por mês.
Homicídios caem no segundo Governo Camilo; mortes por intervenção policial crescem
A curva de decréscimo nos homicídios registrada no governo Camilo Santana/Izolda Cela, contudo, não se desenhou linearmente, mas sim sob a forma de uma parábola, reforçando a ideia de que as estatísticas sobre criminalidade no Estado podem ser representadas como uma montanha-russa, com altos e baixos contrastantes. Em contrapartida, as mortes por intervenção policial permanecem elevadas a despeito da queda nos índices de letalidade. Em 2022, o Ceará registrou 152 ocorrências desse tipo, sendo que o mês mais letal foi julho, com 22 óbitos. Esse número é o maior desde 2018.
