A guerra se tornou uma arte pela arte, a morte pela morte, uma retórica propriamente dita, sem ninguém para se responsabilizar por ela, é a banalidade do mal sobre a qual nos adverte Hannah Arendt em seguida a Benjamin, o crime perfeito que não deixa suspeito, o crime pelo qual não há nenhuma culpa e nenhuma desculpa. A morte pela qual não há nenhuma dor, sofrimento, nem tão pouco ressentimento. É o fascismo injetado nas veias por uma bomba atômica ou de fósforo que mata por dentro, imediatamente, de uma vez, por explosão, mas também aos poucos, conduzindo à morte agonizante por ódio mobilizado pela retórica da guerra que incita uma nação a cometer crimes de guerra sem culpa alguma por ela e pelos mortos nela, pois a culpa é sempre dos outros.
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A militarização das escolas e a ofensa à constituição federal
No Ceará, os municípios de Sobral e Maracanaú aderiram ao programa. Muitos familiares indicam que acreditam no modelo por considerar que reduzirá a violência nas comunidades. É possível identificar alguns problemas após a implantação do programa, como a diminuição da liberdade de pensamento e pluralismo de ideias; a submissão de civis à disciplina militar e a questão da liberdade sindical.
A militarização da sociedade
Uma sociedade guerreira é uma sociedade em alerta para a guerra, o que quer dizer, para a captura ou fuga em relação ao inimigo, que busca no seu ambiente e em si mesma meios de se assegurar quanto a isto, que espreita o inimigo e pensa de antemão que ele está à sua espreita. É uma sociedade panóptica vigiando tudo e todos inimigos, bem como uma sociedade paranoica se sentindo vigiada por tudo e por todos como inimigos. Todas as sociedades historicamente são mais ou menos guerreiras não importa o quão civilizadas sejam e a diferença entre elas no espaço e tempo é de grau e não evolutiva, dependendo do quanto se militarizam para a guerra, e a mais civilizada é onde há uma maior grau de militarização, a que é mais voltada para a guerra ao contrário do que se pensa.