Ceará é protagonista nos estudos sobre a violência, mas e a política?

Muitos estados do Nordeste apresentam uma produção técnica de fôlego, indo além do que se produz no eixo Rio-São Paulo. Dentro dessa perspectiva alguns temas se impõem a partir do Ceará, como a dinâmica regional das facções e o papel do Estado na rota internacional do tráfico internacional de drogas

Como eu caí em um golpe e como você pode evitar que isso aconteça

Novas tecnologias simulam com perfeição a voz e a face humana desafiando os sistemas de controle e segurança. Por meio da engenharia social, é possível enganar até mesmo as pessoas mais precavidas. Muito tem sido feito para garantir que as transações econômicas ocorram da forma mais segura possível, mas cabe principalmente a nós zelarmos pela proteção de nossos bens

Caminhada denuncia intolerância religiosa contra a umbanda

Caso mais recente de violência ocorreu no último domingo, dia 12, contra Babalú, uma mãe de santo trans, assassinada a tiros Por Luiza Vieira Em comemoração aos 115 anos da Umbanda no Brasil, membros do Instituto Carta Magna de Umbanda do Estado do Ceará promoveram nesta quarta-feira, 15, um ato em alusão à data festiva.Continuar lendo "Caminhada denuncia intolerância religiosa contra a umbanda"

Interiorização da violência letal: Ceará registra homicídios em 77 cidades

Além de outubro/23 ter sido o mês mais violento dos últimos dois anos, é possível perceber que os casos de crimes violentos letais intencionais (CVLIs) espalham-se pelo território cearense, reforçando a percepção de que o crime organizado cada vez mais se alastra pelo Interior do Estado. Dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) revelam que 77 municípios cearenses registraram ao menos um assassinato no mês passado. Municípios com menos de 100 mil habitantes, como Miraíma, Amontada e Itarema, aparecem com destaque na lista. Itarema, por sua vez, registrou uma chacina em outubro em que quatro pessoas foram executadas enquanto dormiam.

Segurança já pauta o debate sobre a Prefeitura de Fortaleza

Os municípios possuem hoje um papel de protagonismo inédito, haja vista o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) colocar as prefeituras sob um papel de igual relevância aos demais entes federativos no que diz respeito à promoção da segurança à população. A troca de farpas de olho nas eleições municipais de 2024 pode ser precoce? Sim, mas o debate não está mal colocado: dentro dos limites constitucionais das medidas que lhe cabem, os gestores municipais precisam ser cobrados sobre o assunto. De modo geral, contudo, a dimensão repressiva das forças de segurança, sob a orientação de um viés fortemente militarizado, tem sido a tônica das prefeituras a esse desafio. A gestão municipal passada instalou torres de vigilância em alguns bairros sob a alegação de se tratar de "células de proteção social". A presença ostensiva de um equipamento de vigilância não implica, necessariamente, na redução da criminalidade e da violência. A impressão que fica é a de um maior controle sobre segmentos da sociedade que já são socialmente estigmatizados, como os jovens negros periféricos.

Combate ao feminicídio passa pelas escolas, afirma senadora

A senadora Augusta Brito (PT-CE) participou, no último dia 6, do 3º Encontro Parlamentar sobre Armas e Gênero, em Santiago, no Chile, com o intuito de apresentar o panorama brasileiro acerca do controle de armas e prevenção da violência de gênero e feminicídios. Ao Blog Escrivaninha, a senadora cearense explicou que a ocasião proporcionou a troca de experiências com outros congressistas latino-americanos e fez com que ela percebesse os problemas que aflige os países são semelhantes aos entraves que o Brasil enfrenta atualmente no setor da Segurança Pública. Segundo ela, os representantes têm como objetivo desenvolver ferramentas que reduzam os índices de feminicídio nas respectivas nações. 

Silvio Almeida anuncia portaria para acolher vítimas de violência policial

Segundo o ministro dos Direitos Humanos, esse é o primeiro passo para construir uma política pública de intervenção permanente no sistema prisional. Outro ponto destacado foi a criação do Sistema Nacional de Proteção às Vítimas de Violência

Aprovada no Senado, Lei Orgânica da Polícia Civil vai para sanção

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (24) o projeto que cria a Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis, norma que vai balizar as leis dos estados e do Distrito Federal sobre o funcionamento das polícias civis em todo o país. O PL 4.503/2023, de iniciativa da Presidência da República, também estabelece direitos e garantias para a carreira. O texto aprovado teve relatoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE) e segue agora para sanção.

Entre a balança e a espada: a esquerda na encruzilhada da segurança pública

Quem sofre com os desmandos do crime organizado e a onipresença da violência urbana exige urgência nas ações. É preciso que as respostas dos órgãos de segurança sejam rápidas e efetivas, o que nem sempre é a realidade. Há, neste momento, um cabo de guerra em curso no campo progressista em torno do modelo de política a ser adotado

Coral de moradores de rua do Centro de Fortaleza canta e encanta

Composto por mais de 20 membros, o Coral Encanto da Rua tornou-se uma das principais atividades sociais da Pastoral do Povo da Rua, da Arquidiocese de Fortaleza, no Ceará. O diferencial dessa iniciativa consiste na composição dos membros do coral, cujas vozes masculinas pertencem aos moradores de rua do centro da cidade, enquanto as vozes femininas são de agentes da Pastoral do Povo da Rua. Ambas as categorias são regidas pelo maestro Rogério Jales.  Os ensaios, realizados semanalmente, geraram resultados positivos e, por esse motivo, o Coral Encanto da Rua, notou a necessidade de dar início às apresentações públicas. Sob a regência do Maestro Rogério Jales, o Coral Encanto da Rua já fez apresentações na Igreja Nossa Senhora da Paz, na Capela do Pequeno Grande, na Câmara dos Vereadores, no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno, da UFC, como parte do espetáculo “Sarau Teatro de Expressões”, e no SindJustiça - Sindicato dos Servidores da Justiça. Os ensaios são realizados semanalmente, às terças-feiras a partir das 14h, na sede da Pastoral.  “É muito importante porque, a gente daqui da rua é uma coisa inédita, participar de um coral. É aquela coisa, a gente está aqui na rua, acorda na rua sem ter um local pra tomar banho de manhã cedo, sem ter um lugar para escovar os dentes, às vezes tem que pegar fila no galpão… Mas o trabalho que a Pastoral faz pela gente é muito bonito e gratificante”, seguiu. “Nosso objetivo não é ganhar dinheiro, mas sim melhorar como ser humano, como pessoa”.   “Às vezes a gente fica frustrado pela vida que a gente leva. Cada um tem os seus problemas, mas o coral é praticamente uma terapia, é o que eu acho. Quem não ajuda o próximo, como vive nesse mundo? Acho gratificante toda terça-feira a gente cantar no coral, chegar lá e ser bem recebido, bem acolhido”, relata Lucas, que também é integrante do grupo musical.