Secretaria de Segurança Pública do Piauí adota protocolo para monitorar violência contra a pessoa LGBTQIA+

Estratégia busca fortalecer o enfrentamento à violência contra a população LGBTQIA+. Medida se soma a políticas públicas recém-implementadas no Estado como a criação de um Grupo de Trabalho LGBT e a Delegacia de Defesa e Proteção dos Direitos Humanos e Repressão às Condutas Discriminatórias. A expectativa é que o protocolo auxilie a traçar a dimensão real do fenômeno criminal: “Com esse protocolo nós vamos pela primeira vez aqui no Piauí, ter uma segurança que nos permita mapear essa violência por meio de dados fidedignos e dados representativos”, comenta o delegado João Marcelo Brasileiro, integrante do Núcleo Central de Estatísticas e Análise Criminal (Nuceac) da Secretaria de Segurança Pública do Piauí.

E se Jesus tivesse comprado uma pistola?

A história do Messias reescrita em um tom belicista, como descrita nesse breve conto, mostra o quão absurda é a vinculação entre cristianismo e a cultura armamentista atual. Trata-se de uma atitude de quem passou ao largo da leitura dos evangelhos. Há quem possa chamar esse fenômeno de “negacionismo cristão”. Jesus Cristo nunca pregou a violência armada, embora tivesse sido provocado a fazer isso. Se houvesse algum armamento parecido com pistola em sua época, certamente Ele teria sido morto com um tiro na cabeça em vez de ser crucificado.

Armamentismo: o que é ruim para os EUA é péssimo para o Brasil

Cultura armamentista estadunidense vem sendo replicada de forma acrítica pelo Governo Federal no Brasil como forma de minar o que há de público na área da segurança. Política resultou em aumento de mortes violentas e insegurança, tornando o EUA o país mais violento entre os mais ricos. Chacinas se alternam semana pós semana. No fim de semana, atletas da NBA se juntaram às críticas à falta de controle estatal sobre a circulação de armas de fogo. Essa falta de controle fez com que os Estados Unidos saltassem de 37 mil mortes por armas de fogo, em 2019, para 45 mil, no ano seguinte. Em números absolutos, o país só fica atrás do Brasil, cujas cifras giraram em torno de 50 mil no mesmo período. Das nações mais desenvolvidas, os EUA são, certamente, os mais violentos. A taxa de homicídio na “Terra dos Bravos” é 23 vezes maior que a da Austrália e 22 vezes maior que a da União Europeia como um todo. É esse o modelo de segurança que mais interessa ao Brasil?