“Pedro”, o mais recente curta-metragem de Leo Silva, aborda a memória e as vivências infantis no bairro em que cresceu e que mora até hoje. Leo argumenta, contudo, que o filme não é uma autobiografia. A ideia de fazer o audiovisual nasceu da infância abreviada que teve, pois logo teve que assumir responsabilidades, como o trabalho. Os atores também são moradores do Jangurussu. Sobre a relação dos jovens com a comunidade, Leo Silva afirma que perdeu diversos amigos de infância para a violência armada e que a comunidade é um alvo fácil para a criminalidade. Apesar da falta de oportunidade atrapalhar o desenvolvimento profissional nas periferias, o cineasta destaca que é importante ter proatividade, como ele teve em buscar seus cursos.
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“Bloodshot”: como a ficção reforça políticas punitivas na área da segurança
Dentro da proposta de discutir e analisar obras artísticas que versam sobre a temática da violência e da segurança pública, apresentamos na seção “Linguagens da Violência” a resenha do filme “Bloodshot”. A advogada Natália Pinto discute como a ficção sanciona a adoção de políticas de repressão e de contenção sob a operação de distinguir as pessoas entre “bandidos” e “heróis”.
“Queen e Slim”, o amor em tempos de Black Lives Matter
Dentro da proposta de discutir e analisar obras artísticas que versam sobre a temática da violência e da segurança pública, damos início à seção “Linguagens da Violência” com a resenha do filme “Queen e Slim”. A advogada Natália Pinto traça paralelos entre a história de amor contada na película e suas inter-relações com a políticaContinuarContinuar lendo ““Queen e Slim”, o amor em tempos de Black Lives Matter”
