O Big Brother cearense tem que ser repensado

A vigilância tem consequências ainda mais perversas para grupos sociais e territórios historicamente criminalizados e onde só o que chega é o Estado policial, não o promotor de direitos. Vale lembrar que na capital cearense torres foram instaladas nas periferias, que policiais já podem fazer uso de reconhecimento facial contra supostos suspeitos. Tudo isso sem que haja debate público, avaliação dos resultados das políticas ou qualquer mecanismo de transparência e/ou controle social.